Quem sou eu

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Quem sou eu? Ainda não sei. Tô tentando descobrir. SE descobrir, aviso.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

carapuça tamanho único

 Esta serve pra um monte de gente que a gente conhece. É ou não é?
"Planejar a infelicidade dos outros é cavar com as próprias mãos um abismo para si mesmo."
Chico Xavier

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

anjos de rabinhos




Existem pessoas que não gostam de cães.
Estas, com certeza, nunca tiveram em sua vida um amigo de quatro patas ou,
se tiveram, nunca olharam dentro daqueles olhos para perceber quem estava ali.
Um cão é um anjo que vem ao mundo ensinar amor.
Quem mais pode dar amor incondicional, amizade sem pedir nada em troca,
afeição sem esperar retorno, proteção sem ganhar nada,fidelidade vinte e
quatro horas por dia?
Ah! Não me venham com essa de que os pais fazem isso, porque os pais são humanos.
E quando os contrariamos, eles ficam irritados e se afastam.
Um cão não se afasta mesmo quando você o agride fisicamente.
Ele retorna cabisbaixo pedindo desculpas por algo que talvez nem tenha feito,
lambendo as suas mãos a suplicar perdão...
Alguns anjos não possuem asas, possuem quatro patas, um corpo peludo,
nariz de bolinha, orelhas de atenção e olhar de carência...
E apesar dessa aparência, são tão anjos quanto os que têm asas.

A grande vantagem desses anjos é que podemos vê-los, tocá-los , amá-los e
ter a certeza de sua presença em qualquer circunstância da vida, basta querermos.
(Mahatma Ghandi)
 

sábado, 5 de novembro de 2011

aprendizado

Quando você conseguir superar
graves problemas de relacionamentos,
não se detenha na lembrança dos momentos difíceis,
mas na alegria de haver atravessado
mais essa prova em sua vida.

Quando sair de um longo tratamento de saúde,
não pense no sofrimento
que foi necessário enfrentar,
mas na bênção de Deus
que permitiu a cura.

Leve na sua memória, para o resto da vida,
as coisas boas que surgiram nas dificuldades.
Elas serão uma prova de sua capacidade,
e lhe darão confiança
diante de qualquer obstáculo.

Chico Xavier

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Aqui Jaz

Aqui jaz - Parte I
*04-11-1971
+04-11-2011
Foram (quase) quarenta anos de um casamento que virou pó com uma facilidade espantosa.
A frase dele:
“Você é boa pessoa, mas....”
A frase dela:
Você é boa pessoa. Por isso mesmo....”
Venceu a dele. E ponto final.
Aqui jaz - Parte II
*04-11-1971
+04-11-2011

Pensando bem, o casamento foi como as casas que os dois tiveram.  (Ou será que foi o contrário?)
Entrava-se com tudo improvisado, e improvisado ficava. De vez em quando, muito de vez em quando, comprava-se alguma coisa nova. A cama do casal, por exemplo, nunca foi trocada. Faltava dinheiro, faltava  tempo,  faltava saco, faltava o quê?  Talvez o que faltasse mesmo era vontade. Aquela garra que algumas pessoas têm de querer melhorar, construir,  renovar.
Viveram 37 anos no mesmo apartamento. Sem reforma nenhuma. Olhando sempre a mesma paisagem pela mesma janela. Até que ela sacou que, se não se mexesse, ia continuar ali, e assim, pelo resto da vida. Ele partiu para outro relacionamento. Ela, para outra vida.
Aqui jaz - Parte III
*04-11-1971
+04-11-2011

"Ela não me estimula, não é mais mulher, não é mais companheira,  e eu não estou bem, eu estou em crise, eu.... eu...eu....."
O "eu" sempre presente no discurso. O "nós", nunca.
Mas, e ela? Será que estava bem? Feliz ao lado dele? Ele nunca se perguntou isso?
Ela se calou. Aceitou sua imobilidade, o semblante pesado, o humor cada vez mais cáustico, a irritabilidade, seu desencanto com a vida.
Ele foi vivendo uma vida à parte. Amigos, viagens, almoços e jantares não mais compartilhados. Ela, presa às  obrigações profissionais e domésticas, continuou calada. Tinha bom humor, sentia-se preenchida pela vida que levava. Achava que, apesar dos pesares, ele ainda valia a pena. Enganou-se. Descobriu que quem não valia nada para o homem com  quem viveu quatro décadas era ela.
Aqui jaz - Capítulo final
*04-11-1971
+04-11-2011

Mas sabe aquele lance da Fênix? Pois é. Ela acredita na história. E decidiu seguir à risca o Manual das Viúvas sem Velório:
1. Esquecer o passado e o ex.
2. Não ficar querendo saber o que ele está fazendo ou deixando de fazer. Isso não interessa mais.
3. Olhar para si mesma.
4. Fazer planos, criar objetivos, definir prazos.
5. Fazer agora o que sempre quis fazer e nunca conseguiu.
6. Ah... Sim. E olhar para os lados. Pode valer a pena.

domingo, 23 de outubro de 2011

dance, dance, dance

o "para sempre" existe, gente!



A história de amor de Gordon e Norma Yeager, que começou na escola secundária e durou 72 anos, terminnou no dia 12 de outubro, após um acidente de carro. Segundo a família, o veículo deles chocou-se com outro, que vinha em sentido contrário. O casal morreu de mãos dadas em um hospital de Marshalltown, em Iowa (EUA).

O namoro de Gordon, 94, e Norma, 90, teve início na escola secundária. No dia da formatura, Gordon a pediu em casamento. O matrimônio aconteceu no dia 26 de maio de 1939; eles tiveram quatro filhos. “Um não iria conseguir viver sem o outro. Era um romance à moda antiga”, garante Dennis, o filho mais novo.

Gordon morreu às 15h38. Norma, que segurava as mãos do marido, faleceu uma hora depois. Os dois foram velados um ao lado do outro, com as mãos dadas. Depois de cremados, as cinzas foram misturadas, a pedido dos filhos.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Steve Jobs

Você tem que encontrar o que você ama
Estou honrado de estar aqui, na formatura de uma das melhores universidades do mundo. Eu nunca me formei na universidade. Que a verdade seja dita, isso é o mais perto que eu já cheguei de uma cerimônia de formatura. Hoje, eu gostaria de contar a vocês três histórias da minha vida. E é isso. Nada demais. Apenas três histórias.
A primeira história é sobre ligar os pontos.
Eu abandonei o Reed College depois de seis meses, mas fiquei enrolando por mais 18 meses antes de realmente abandonar a escola. E por que eu a abandonei? Tudo começou antes de eu nascer. Minha mãe biológica era uma jovem universitária solteira que decidiu me dar para a adoção. Ela queria muito que eu fosse adotado por pessoas com curso superior. Tudo estava armado para que eu fosse adotado no nascimento por um advogado e sua esposa. Mas, quando eu apareci, eles decidiram que queriam mesmo uma menina.
Então meus pais, que estavam em uma lista de espera, receberam uma ligação no meio da noite com uma pergunta: “Apareceu um garoto. Vocês o querem?” Eles disseram: “É claro.”
Minha mãe biológica descobriu mais tarde que a minha mãe nunca tinha se formado na faculdade e que o meu pai nunca tinha completado o ensino médio. Ela se recusou a assinar os papéis da adoção. Ela só aceitou meses mais tarde quando os meus pais prometeram que algum dia eu iria para a faculdade. E, 17 anos mais tarde, eu fui para a faculdade. Mas, inocentemente escolhi uma faculdade que era quase tão cara quanto Stanford. E todas as economias dos meus pais, que eram da classe trabalhadora, estavam sendo usados para pagar as mensalidades. Depois de seis meses, eu não podia ver valor naquilo.
Eu não tinha idéia do que queria fazer na minha vida e menos idéia ainda de como a universidade poderia me ajudar naquela escolha. E lá estava eu, gastando todo o dinheiro que meus pais tinham juntado durante toda a vida. E então decidi largar e acreditar que tudo ficaria ok.
Foi muito assustador naquela época, mas olhando para trás foi uma das melhores decisões que já fiz. No minuto em que larguei, eu pude parar de assistir às matérias obrigatórias que não me interessavam e comecei a frequentar aquelas que pareciam interessantes. Não foi tudo assim romântico. Eu não tinha um quarto no dormitório e por isso eu dormia no chão do quarto de amigos. Eu recolhia garrafas de Coca-Cola para ganhar 5 centavos, com os quais eu comprava comida. Eu andava 11 quilômetros pela cidade todo domingo à noite para ter uma boa refeição no templo hare-krishna. Eu amava aquilo.
Muito do que descobri naquela época, guiado pela minha curiosidade e intuição, mostrou-se mais tarde ser de uma importância sem preço. Vou dar um exemplo: o Reed College oferecia naquela época a melhor formação de caligrafia do país. Em todo o campus, cada poster e cada etiqueta de gaveta eram escritas com uma bela letra de mão. Como eu tinha largado o curso e não precisava frequentar as aulas normais, decidi assistir as aulas de caligrafia. Aprendi sobre fontes com serifa e sem serifa, sobre variar a quantidade de espaço entre diferentes combinações de letras, sobre o que torna uma tipografia boa. Aquilo era bonito, histórico e artisticamente sutil de uma maneira que a ciência não pode entender. E eu achei aquilo tudo fascinante.
Nada daquilo tinha qualquer aplicação prática para a minha vida. Mas 10 anos mais tarde, quando estávamos criando o primeiro computador Macintosh, tudo voltou. E nós colocamos tudo aquilo no Mac. Foi o primeiro computador com tipografia bonita. Se eu nunca tivesse deixado aquele curso na faculdade, o Mac nunca teria tido as fontes múltiplas ou proporcionalmente espaçadas. E considerando que o Windows simplesmente copiou o Mac, é bem provável que nenhum computador as tivesse.
Se eu nunca tivesse largado o curso, nunca teria frequentado essas aulas de caligrafia e os computadores poderiam não ter a maravilhosa caligrafia que eles têm. É claro que era impossível conectar esses fatos olhando para frente quando eu estava na faculdade. Mas aquilo ficou muito, muito claro olhando para trás 10 anos depois.
De novo, você não consegue conectar os fatos olhando para frente. Você só os conecta quando olha para trás. Então tem que acreditar que, de alguma forma, eles vão se conectar no futuro. Você tem que acreditar em alguma coisa – sua garra, destino, vida, karma ou o que quer que seja. Essa maneira de encarar a vida nunca me decepcionou e tem feito toda a diferença para mim.
Minha segunda história é sobre amor e perda.
Eu tive sorte porque descobri bem cedo o que queria fazer na minha vida. Woz e eu começamos a Apple na garagem dos meus pais quando eu tinha 20 anos. Trabalhamos duro e, em 10 anos, a Apple se transformou em uma empresa de 2 bilhões de dólares e mais de 4 mil empregados. Um ano antes, tínhamos acabado de lançar nossa maior criação — o Macintosh — e eu tinha 30 anos.
E aí fui demitido. Como é possível ser demitido da empresa que você criou? Bem, quando a Apple cresceu, contratamos alguém para dirigir a companhia. No primeiro ano, tudo deu certo, mas com o tempo nossas visões de futuro começaram a divergir. Quando isso aconteceu, o conselho de diretores ficou do lado dele. O que tinha sido o foco de toda a minha vida adulta tinha ido embora e isso foi devastador. Fiquei sem saber o que fazer por alguns meses.
Senti que tinha decepcionado a geração anterior de empreendedores. Que tinha deixado cair o bastão no momento em que ele estava sendo passado para mim. Eu encontrei David Peckard e Bob Noyce e tentei me desculpar por ter estragado tudo daquela maneira. Foi um fracasso público e eu até mesmo pensei em deixar o Vale [do Silício].
Mas, lentamente, eu comecei a me dar conta de que eu ainda amava o que fazia. Foi quando decidi começar de novo. Não enxerguei isso na época, mas ser demitido da Apple foi a melhor coisa que podia ter acontecido para mim. O peso de ser bem sucedido foi substituído pela leveza de ser de novo um iniciante, com menos certezas sobre tudo. Isso me deu liberdade para começar um dos períodos mais criativos da minha vida. Durante os cinco anos seguintes, criei uma companhia chamada NeXT, outra companhia chamada Pixar e me apaixonei por uma mulher maravilhosa que se tornou minha esposa.
A Pixar fez o primeiro filme animado por computador, Toy Story, e é o estúdio de animação mais bem sucedido do mundo. Em uma inacreditável guinada de eventos, a Apple comprou a NeXT, eu voltei para a empresa e a tecnologia que desenvolvemos nela está no coração do atual renascimento da Apple.
E Lorene e eu temos uma família maravilhosa. Tenho certeza de que nada disso teria acontecido se eu não tivesse sido demitido da Apple.
Foi um remédio horrível, mas eu entendo que o paciente precisava. Às vezes, a vida bate com um tijolo na sua cabeça. Não perca a fé. Estou convencido de que a única coisa que me permitiu seguir adiante foi o meu amor pelo que fazia. Você tem que descobrir o que você ama. Isso é verdadeiro tanto para o seu trabalho quanto para com as pessoas que você ama.
Seu trabalho vai preencher uma parte grande da sua vida, e a única maneira de ficar realmente satisfeito é fazer o que você acredita ser um ótimo trabalho. E a única maneira de fazer um excelente trabalho é amar o que você faz.
Se você ainda não encontrou o que é, continue procurando. Não sossegue. Assim como todos os assuntos do coração, você saberá quando encontrar. E, como em qualquer grande relacionamento, só fica melhor e melhor à medida que os anos passam. Então continue procurando até você achar. Não sossegue.
Minha terceira história é sobre morte.
Quando eu tinha 17 anos, li uma frase que era algo assim: “Se você viver cada dia como se fosse o último, um dia ele realmente será o último.” Aquilo me impressionou, e desde então, nos últimos 33 anos, eu olho para mim mesmo no espelho toda manhã e pergunto: “Se hoje fosse o meu último dia, eu gostaria de fazer o que farei hoje?” E se a resposta é “não” por muitos dias seguidos, sei que preciso mudar alguma coisa.
Lembrar que estarei morto em breve é a ferramenta mais importante que já encontrei para me ajudar a tomar grandes decisões. Porque quase tudo — expectativas externas, orgulho, medo de passar vergonha ou falhar — caem diante da morte, deixando apenas o que é apenas importante. Não há razão para não seguir o seu coração.
Lembrar que você vai morrer é a melhor maneira que eu conheço para evitar a armadilha de pensar que você tem algo a perder. Você já está nu. Não há razão para não seguir seu coração.
Há um ano, eu fui diagnosticado com câncer. Era 7h30 da manhã e eu tinha uma imagem que mostrava claramente um tumor no pâncreas. Eu nem sabia o que era um pâncreas.
Os médicos me disseram que aquilo era certamente um tipo de câncer incurável, e que eu não deveria esperar viver mais de três a seis semanas. Meu médico me aconselhou a ir para casa e arrumar minhas coisas — que é o código dos médicos para “preparar para morrer”. Significa tentar dizer às suas crianças em alguns meses tudo aquilo que você pensou ter os próximos 10 anos para dizer. Significa dizer seu adeus.
Eu vivi com aquele diagnóstico o dia inteiro. Depois, à tarde, eu fiz uma biópsia, em que eles enfiaram um endoscópio pela minha garganta abaixo, através do meu estômago e pelos intestinos. Colocaram uma agulha no meu pâncreas e tiraram algumas células do tumor. Eu estava sedado, mas minha mulher, que estava lá, contou que quando os médicos viram as células em um microscópio, começaram a chorar. Era uma forma muito rara de câncer pancreático que podia ser curada com cirurgia. Eu operei e estou bem.
Isso foi o mais perto que eu estive de encarar a morte e eu espero que seja o mais perto que vou ficar pelas próximas décadas. Tendo passado por isso, posso agora dizer a vocês, com um pouco mais de certeza do que quando a morte era um conceito apenas abstrato: ninguém quer morrer. Até mesmo as pessoas que querem ir para o céu não querem morrer para chegar lá.
Ainda assim, a morte é o destino que todos nós compartilhamos. Ninguém nunca conseguiu escapar. E assim é como deve ser, porque a morte é muito provavelmente a principal invenção da vida. É o agente de mudança da vida. Ela limpa o velho para abrir caminho para o novo. Nesse momento, o novo é você. Mas algum dia, não muito distante, você gradualmente se tornará um velho e será varrido. Desculpa ser tão dramático, mas isso é a verdade.
O seu tempo é limitado, então não o gaste vivendo a vida de um outro alguém.
Não fique preso pelos dogmas, que é viver com os resultados da vida de outras pessoas.
Não deixe que o barulho da opinião dos outros cale a sua própria voz interior.
E o mais importante: tenha coragem de seguir o seu próprio coração e a sua intuição. Eles de alguma maneira já sabem o que você realmente quer se tornar. Todo o resto é secundário.
Quando eu era pequeno, uma das bíblias da minha geração era o Whole Earth Catalog. Foi criado por um sujeito chamado Stewart Brand em Menlo Park, não muito longe daqui. Ele o trouxe à vida com seu toque poético. Isso foi no final dos anos 60, antes dos computadores e dos programas de paginação. Então tudo era feito com máquinas de escrever, tesouras e câmeras Polaroid.
Era como o Google em forma de livro, 35 anos antes de o Google aparecer. Era idealista e cheio de boas ferramentas e noções. Stewart e sua equipe publicaram várias edições de Whole Earth Catalog e, quando ele já tinha cumprido sua missão, eles lançaram uma edição final. Isso foi em meados de 70 e eu tinha a idade de vocês.
Na contracapa havia uma fotografia de uma estrada de interior ensolarada, daquele tipo onde você poderia se achar pedindo carona se fosse aventureiro. Abaixo, estavam as palavras:
“Continue com fome, continue bobo.”
Foi a mensagem de despedida deles. Continue com fome. Continue bobo. E eu sempre desejei isso para mim mesmo. E agora, quando vocês se formam e começam de novo, eu desejo isso para vocês. Continuem com fome. Continuem bobos.
Obrigado.
 
  Discurso de Steve Jobs para formandos da Universidade de Stanford em 2005

Novo produto no mercado: Mãe moderna

Queridos Marido e Filhos,

Em primeiro lugar, Mamãe gostaria de agradecer a presença de todos nesta Primeira Convenção Familiar.

Mamãe sabe como foi difícil abrir um espaço nas agendas de cada um de vocês:
- Papai tinha uma lavagem de carro praticamente inadiável,
- Júnior já tinha marcado de se trancar no quarto,
- Carol estava para receber pelo menos três telefonemas importantíssimos de uma hora e meia cada um.

Mamãe está comovida. Muito obrigada.

Bem, conforme Mamãe já tinha mais ou menos antecipado, esta convenção é para comunicar ao público interno - Papai, Júnior e Carol - todas as modificações nos produtos e serviços da linha Mamãe.

Como vocês sabem, a última vez que Mamãe passou por reformulações foi há 14 anos, com o nascimento do Júnior. De lá para cá, os hábitos e costumes, o panorama cultural, a economia e o mercado passaram por transformações radicais.

Mamãe precisa acompanhar a evolução dos tempos, sob pena de ver sua marca desvalorizada. Para começar, Mamãe vai mudar a embalagem. Mamãe sabe que esta é uma decisão polêmica, mas, acreditem, é o que deve ser feito.

Mamãe sai desta convenção direto para um spa, e de lá para uma clínica de cirurgia plástica. Nada assim tão radical. Haverá pouquíssimas alterações de rótulo,vocês vão ver. Mamãe vai continuar com praticamente o mesmo formato, só que com linhas mais retas em alguns lugares e linhas mais curvas em outros.Calma, Papai! Mamãe já captou recursos no mercado.

Mamãe vai ser patrocinada por uma nova marca de comida congelada. Lei Rouanet, porque Mamãe também é cultura.

Junto com o lançamento da nova embalagem de Mamãe, no entanto, acontecerá o movimento mais arriscado deste plano de reposicionamento. Sinto informar, mas Mamãe vai tirar do mercado o produto Supermãe.

Não, não, não adianta reclamar. Supermãe já deu o que tinha de dar. Trata-se de um produto anacrônico e superado, antieconômico e difícil de fabricar. Mamãe sabe que o fim da Supermãe vai aumentar a demanda pela linha Vovó, que disputa o mesmo segmento. Paciência. Você não pode atender todos os públicos o tempo todo.

No lugar da Supermãe, Mamãe vai lançar (queriam que eu dissesse 'vai estar lançando', mas eu me recuso) novas linhas de produtos mais adequados à realidade de mercado. Vocês vão poder consumir Mamãe nas versões:
- Active (executiva e profissional),
- Light (com baixos teores de pegação de pé),
- Classic (rígida e orientadora),
- Italian (superprotetora) e
- Do-It Yourself (virem-se, fui passear no shopping).

Mas uma de cada vez, sem misturar. Ah, sim, Mamãe detesta esses nomes em inglês, mas me disseram que, se não for assim, não vende.

Mamãe gostaria de aproveitar a oportunidade para lançar seus novos canais de comunicação. De hoje em diante, em vez de sair gritando pela casa, vocês vão poder ligar para o SAC-Mamãe, um 0300 que dá direto no meu celular (apenas 27 centavos por minuto, mais impostos). Mamãe também aceita sugestões e críticas no endereço mamae@mamae.net

Mais uma vez Mamãe agradece a presença e a atenção de todos.

sábado, 1 de outubro de 2011

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

afffff!!!! É muita beleza!

Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!

Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!
Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena

Quem quere passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.

Valeu,amiguinho!



Meck partiu ontem à noite. Manteve-se em pé até o final. Foram 20 anos de carinhosa convivência comigo e com toda a minha família.  Descansa no meu jardim, à sombra de uma árvore.
Tem mais numa estrelinha brilhando lá no céu por nós.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

perfil de mãe, no oitavo ano de sua partida

Nunca reclamona, nunca chorosa, nunca desmilinguida. Pau para toda a obra. Assim era a Dona Lourdes, minha mãe. Corajosa, também. Basta lembrar que aos 17 anos, recém formada na Escola Normal da Caetano de Campos resolveu fazer o que ninguém da família esperava. Agarrou o diploma e se jogou no interior para seguir carreira. Deu aulas em escolas rurais, daquelas que a chave da sala fica com a professora, ela pega a trilha no mato, abre a porta, varre o chão e espera os alunos. Rodou todo o interior, morando em pensões modestas, até chegar na Capital. Alfabetizou muito bem, diga-se de passagem, uma pá de alunos. Eu, inclusive, no Grupo Escolar do Cambuci. Mesmo depois de aposentada continuou ensinando em escolas particulares. E quando não deu mais, dá-lhe trabalho voluntário : cuidou de velhos, de bebezinhos, leu para os cegos.
Casar não era exatamente o seu plano. Tanto que só o fez aos 37 anos, quando conheceu o Theo, meu pai, um ser desquitado. Horror dos horrores para a época. Unir-se a um homem separado. A Lourdes nem deu bola. Ainda foi casar, de vestido mais ou menos de noiva, em cerimônia religiosa, numa igrejinha do Lavapés que aceitava juntar "gente assim". Alguém, que não se sabe quem, dedou para a Curia Metropolitana e o bispo chamou os dois, a  Lourdes e o Theo, para um puxão de orelha. Diante do fato consumado, o tal bispo vaticinou que eles tinham de viver como irmãos (quá, quá, quá). Meu pai deu-lhe a resposta merecida, e os dois foram excomungados.Pode?!
Depois de enfrentar a própria família e o bispo, foi a vez de a Lourdes enfrentar a sogra, a Josefina, que dizia alto e bom som, que o Theo tinha ocupado o lugar do falecido marido, o Juquinha. Quando todo mundo contava com o Theo solteiro para cuidar da mãe, aparece a Lourdes. E depois, eu! Filha única, nunca criada como tal. Sempre buscando a minha independência, porque minha mãe dizia que tinha medo de não viver o tempo ncessário para me ver criada. Deu no que deu! Não só me viu criada, como me viu envelhecer...
A Lourdes era brava também. Experimentasse mexer com um dos dela, e a mulher virava bicho. Foi assim quando o pai foi reprovado, aos 50 e tantos anos, no vestibular da São Francisco, por dois décimos. Dois décimos! A Lourdes não se conformou. Catou a bolsinha e foi para o centro, pisando duro, falar com o tal professor da tal matéria. Catedrático, semi-deus: O senhor não tem vergonha de reprovar por dois décimos um homem de 50 anos que quer realizar o sonho de ser advogado? A sumidade arregalou os olhos diante de tamanha petulância, mas, claro, não voltou atrás. O pai deu-lhe o troco. Entrou em Direito na Unicamp e mandou o tal catedrático às favas.
Durona a mãe era mesmo. Até no jeito de falar. Mas tinha, ao mesmo tempo, uma mansidão invejável, um jeito zen de ser só dela, para enfrentar os revezes da vida. Não se descabelou quando, por exemplo, recebeu a notícia do diagnóstico do meu câncer. Chorou abraçada comigo várias vezes na volta das sessões de quimio, mas não perdeu a pose. Ou a fé, que ela tinha de sobra, sem ser piegas. Manteve-se forte também em alguns episódios assustadores patrocinados pelos netos queridos. E também nas horas em que teve de enfrentar seus próprios desafios: duas cirurgias de fêmur, várias internações causadas pelos problemas cardíacos. Esforçava-se para colaborar com quem cuidava dela, nunca reclamou de nada nos hospitais pelos quais passou. Sempre mansa. E mansa ela partiu, há oito anos, cercada por mim e pelo pai no último momento.
Mulher porreta essa Lourdes. Sorte inigualável a minha, tê-la tido como mãe.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

receita de beleza (testada e aprovada)

Misture um tubo de Hipogloss com  metade da quantidade de Creme Nívea, mais uma ampola de  Vitamina A  e aplique no rosto todas as noites. Até o creme absorver, a gente fica te-ne-bro-sa, com cara de fantasma. Mas no dia seguinte, é pele de bunda de bebê nas nossas carinhas. Inacreditável, colegas! E bem  mais baratinho que qualquer outro desses anti-age que custam os olhos da cara.

Mudou o mantra

(Quase) 40 anos de casamento separam um mantra do outro.

Antes:
Quem ama não enche o saco!

Ultimamente:
Foda-se o mundo!

Estarei enganada ou ambos significam a mesma coisa:, o próprio bem-estar?
Eu devia estar pissuída todo esse tempo para não ter entendido isso antes. Beeeeem antes.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

amar é isso!

DÊ A QUEM VOCÊ AMA: ASAS PARA VOAR, RAÍZES PARA VOLTAR E MOTIVOS PARA FICAR. Dalai Lama

 

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

mudei de nome

 
O meu ficou uma gracinha: sou a Rukushika
Tente Montar Seu Nome em Japonês!
A= ka, B=tu, C= mi, D= te, E= ku, F=lu, g= ji, H= ri, I= ki, J= zu, K= me, L= ta, M= rin, N= to, O= mo, P= no, Q= ke, R= shi, S= ari, T= chi, U= do, V= ru, W=mei, X= na, Y= fu, Z= z

para refletir


Significado das doenças

Segundo a psicóloga Americana Louise L. Hay, todas as doenças que temos
são criadas por nós. Afirma ela que somos 100% responsáveis por tudo de
ruim que acontece no nosso organismo e que tem origem num estado de não-perdão.
Sempre que  adoecemos precisamos descobrir a quem precisamos
perdoar.Pesar, tristeza, raiva e vingança são sentimentos que vieram de um espaço
onde não houve perdão. Perdoar dissolve o ressentimento.

 
DOENÇAS/CAUSAS:
 
AMIDALITE: Emoções reprimidas, criatividade sufocada.
ANOREXIA: Ódio ao externo de si mesmo.
APENDICITE: Medo da vida. Bloqueio do fluxo do que é bom.
ARTERIOSCLEROSE: Resistência. Recusa em ver o bem.
ARTRITE: Crítica conservada por longo tempo.
ASMA: Sentimento contido, choro reprimido.
BRONQUITE: Ambiente familiar inflamado. Gritos, discussões.
CÂNCER: Mágoa profunda, tristezas mantidas por muito tempo.
COLESTEROL: Medo de aceitar a alegria.
DERRAME: Resistência. Rejeição à vida.
DIABETES: Tristeza profunda.
DIARRÉIA: Medo, rejeição, fuga.
DOR DE CABEÇA: Autocrítica, falta de auto-valorização.
DOR NOS JOELHOS: medo de recomeçar, medo de seguir em frente. Pessoas que
procuram se apoiar nos outros.
ENXAQUECA: Raiva reprimida. Pessoa perfeccionista.
FIBROMAS: Alimentar mágoas causadas pelo parceiro(a).
FRIGIDEZ: Medo. Negação do prazer.
GASTRITE: Incerteza profunda. Sensação de condenação.
HEMORRÓIDAS: Medo de prazos determinados. Raiva do passado.
HEPATITE: Raiva, ódio. Resistência a mudanças.
INSÔNIA: Medo, culpa.
LABIRINTITE: Medo de não estar no controle.
MENINGITE: Tumulto interior. Falta de apoio.
NÓDULOS: Ressentimento, frustração. Ego ferido.
PELE (ACNE): Individualidade ameaçada. Não aceitar a si mesmo.
PNEUMONIA: Desespero. Cansaço da vida.
PRESSÃO ALTA: Problema emocional duradouro não resolvido.
PRESSÃO BAIXA: Falta de amor quando criança. Derrotismo.
PRISÃO DE VENTRE: Preso ao passado. Medo de não ter dinheiro suficiente.
PULMÕES: Medo de absorver a vida.
QUISTOS: Alimentar mágoa. Falsa evolução.
RESFRIADOS: Confusão mental, desordem, mágoas.
REUMATISMO: Sentir-se vitima. Falta de amor. Amargura.
RINITE ALÉRGICA: Congestão emocional. Culpa, crença em perseguição.
RINS: medo da crítica, do fracasso, desapontamento.
SINUSITE: Irritação com pessoa próxima.
TIRÓIDE: Humilhação.
TUMORES: Alimentar mágoas. Acumular remorsos.
ÚLCERAS: Medo. Crença de não ser bom o bastante.
VARIZES: Desencorajamento. Sentir-se sobrecarregado.