Quem sou eu

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Quem sou eu? Ainda não sei. Tô tentando descobrir. SE descobrir, aviso.

quinta-feira, 30 de junho de 2011

hahahahahaha, Boa!

CRISE MASCULINA
Quando eu completei 25 anos de casado, introspectivo, olhei para minha
esposa e disse:

- Querida, 25 anos atrás nós tínhamos um fusquinha, um apartamento caindo
aos pedaços, dormíamos em um sofá-cama e víamos televisão em preto e branco
de 14’’. Mas, todas as noites, eu dormia com uma mulher de 25 anos.
E continuei:
- Agora nós temos uma mansão, duas Mercedes, uma cama super King Size e uma
TV de plasma de 50’’ , mas eu estou dormindo com uma senhora de 50
anos. Parece-me que você é a única que não está evoluindo.

Minha esposa, que é uma mulher muito sensata, disse-me então, sem sequer
levantar os olhos do que estava fazendo:
- Sem problemas. Saia de casa e ache uma mulher de 25 anos de idade que
queira ficar com você. E se isso acontecer, com o maior prazer eu farei com
que você, novamente, consiga viver em um apartamento caindo aos pedaços,
durma em um sofá-cama e não dirija nada mais do que um fusquinha.

Sabe que fiquei curado da minha crise de meia-idade?
Essas mulheres mais maduras são realmente demais!
E PRA COMPLETAR...

- Querida, me responda, onde está aquela mulher linda e gostosa com quem eu
me casei?
A mulher responde, sem levantar os olhos do que estava fazendo:
- Querido! Você a comeu. Olhe bem o tamanho de sua barriga!




quarta-feira, 29 de junho de 2011

inesquecível

Minhas melhores vibrações, hoje, para meu amado amigo Olney Krüse. Ninguém como ele me tratou como se eu fosse uma princesa.inesquecível

Piruas, tremei!

Taí um texto que recebi da "tianeti" e que gostei:

CHIQUE É SER
Nunca o termo "chique" foi tão usado para qualificar pessoas como nos dias de hoje.
A verdade é que ninguém é chique por decreto. E algumas boas coisas da vida, infelizmente, não estão à venda. Elegância é uma delas.
Assim, para ser chique é preciso muito mais que um guarda-roupa ou closet recheado de grifes famosas e importadas. Muito mais que um belo carro Italiano.
O que faz uma pessoa chique, não é o que essa pessoa tem, mas a forma como ela se comporta perante a vida.
Chique mesmo é ser discreto.
Quem não procura chamar atenção com suas risadas muito altas, nem por seus imensos decotes e nem precisa contar vantagens, mesmo quando estas são verdadeiras.
Chique é atrair, mesmo sem querer, todos os olhares, porque se tem brilho próprio.
Chique mesmo é ser discreto, não fazer perguntas ou insinuaçõe inoportunas, nem procurar saber o que não é da sua conta.
É evitar se deixar levar pela mania nacional de jogar lixo na rua.
Chique mesmo é dar bom dia ao porteiro do seu prédio e às pessoas que estão no elevador.
É lembrar-se do aniversário dos amigos.
Chique mesmo é não se exceder jamais!
Nem na bebida, nem na comida, nem na maneira de se vestir.
Chique mesmo é olhar nos olhos do seu interlocutor.
É "desligar o radar", "o telefone", quando estiver sentado à mesa do restaurante, prestar verdadeira atenção a sua companhia.
Chique mesmo é honrar a sua palavra, ser grato a quem o ajuda, correto com quem você se relaciona e honesto nos seus negócios.
Chique mesmo é não fazer a menor questão de aparecer, ainda que você seja o homenageado da noite!
Chique do chique é não se iludir com "trocentas" plásticas do físico... quando se pretende corrigir o caráter: não há plástica que salve grosseria, incompetência, mentira, fraude, agressão, intolerância, ateísmo...falsidade.
Mas, para ser chique, chique mesmo, você tem, antes de tudo, de se lembrar sempre de o quão breve é a vida e de que, ao final e ao cabo, vamos todos terminar da mesma maneira, mortos sem levar nada material deste mundo.
Portanto, não gaste sua energia com o que não tem valor, não desperdice as pessoas interessantes com quem se encontrar e não aceite, em hipótese alguma, fazer qualquer coisa que não lhe faça bem, que não seja correta.

domingo, 19 de junho de 2011

saudades do Theo



Faz quatro anos, hoje, que meu pai partiu. Estava com 96 anos. Fraquinho, precisava de ajuda para levantar da cadeira. Uma fratura de fêmur o colocou na cama e, em pouco mais de 20 dias uma pneumonia o levou embora. Sempre quis morrer dormindo. De uma certa forma, foi o que aconteceu, porque quando chegou ao hospital foi logo sedado para a entubação necessária. Mas esse sofrimento não durou muito. Foram só dois dias.
Meu querido Theo partiu como sempre viveu: na mansidão. Era um homem muito inteligente, autodidata, que gostava de uma boa prosa. Educadissimo no trato com os outros, nunca se negou a ajudar quem quer que fosse. A ordem em casa era: se alguém tocar aqui a campainha pedindo ajuda, nunca deixem que saia sem lhe dar uma ajuda. Por isso mesmo, as pessoas gostavam demais dele. Todas que o conheceram, sem exceção, elogiavam o seu trato carinhoso, suas tiradas de humor. Manteve amigos fiéis até o final de seus dias.

Tocava violino, dançava com a minha mãe e comigo, vivia se exercitando. Até o final da vida pedalava todos os dias na velha bicicletinha ergométrica que tinha em casa. Trabalhou até os 80 e poucos anos. Depois da aposentadoria, como perito judicial

Adorava a mãe. Como também adorava a filha única que teve: eu. Dizia para todo mundo que Deus havia lhe dado uma filha só, mas que essa valia por dez. Para essa filha, muito tímida na infância, só deixou boas lembranças: agregava as outras crianças para brincar comigo, comprava vestidinhos bonitos, me enchia de mimos. Nunca me proibiu de fazer o que eu achava que deveria fazer. Confiava em mim.

Pela minha mãe, tinha uma profunda admiração.Menos expansiva que ele, segurou todas as pontas. Eu costumava dizer que, lá em casa, as almas tinham sido trocadas: minha mãe era a alma masculina, e meu pai, a alma feminina.

Tive o privilégio de acompanha-lo até o final dos seus dias e pude comprovar sua dedicação e sua paixão pela minha mãe. Tive a sorte de conseguir traze-los para morarem no mesmo prédio que eu bem, perto também dos netos, antes da partida de minha mãe, quatro anos antes dele. Os vizinhos se encantavam com o casalzinho de idade caminhando de mãos dadas, tomando sol no banco do pátio, ele lendo para ela, quando minha mãe não tinha mais condições de faze-lo. Achei que ele não ia suportar sua ausência. Mas Theo foi corajoso, e seguiu em frente, morando sozinho, até que eu o levei para o meu apartamento, para dar-lhe uma assistência mais de perto.

Seu desapego me surpreendeu: deixou a casa que adorava e veio para perto de mim quando minha mãe não pode mais, por motivos de saúde, subir as escadas do sobrado. Depois, deixou o apartamento que dividiu com ela e mudou-se para o meu. E mais uma vez abriu mão do seu próprio espaço para acompanhar a filha quando ela resolveu cometer a “loucura” de vir morar na desconhecida cidade de Alfenas, sozinha com ele. Nunca reclamou dessas mudanças. Pena que não lhe foi permitido usufruir muito tempo da casinha ensolarada de Minas. Quatro meses depois de nossa chegada, partiu.
 Já estava cansado de viver. Durante nossas conversas na mesa da cozinha, dizia que já tinha cumprido sua missão e feito o que tinha dado para fazer. Perguntava-se se Deus iria deixa-lo chegar aos 100 anos. Não foi essa, entretanto, a vontade DELE. Tive de aceitar. Mas só tenho a agradecer a graça de ter tido um pai que ,até o fim, não me abandonou e me acompanhou quando eu mais precisava de apoio. Foi seu companheirismo que me encorajou a vir tentar a vida num lugar desconhecido em busca de uma velhice mais tranqüila. Pai igual a esse não existe. Obrigada Theo. Que sua alma iluminada brilhe cada vez mais.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Essência

Engraçado constatar como a idade nos ajuda a refinar as nossas prioridades. Se antes o que me encantava era o burburinho, hoje valorizo o silêncio. Das muitas amizades, seleciono agora umas poucas, as mais valiosas. Entre o discurso e a ação, volto minha atenção para esta última. A beleza de um lugar, de um objeto de arte, de uma cena, continuam sensibilizando minha alma. Mas muito mais o faz um gesto amigo, um afago de solidariedade. Discurso inteligente sempre é bom. Mas e a bondade expressa no olhar? Ah... para essa nada é páreo. Entre o brilho da intelectualidade e a humildade, prefiro a segunda. Tenho certeza de que essas elocubrações passam pela cabeça de todos nós, frutos que são do amadurecimento. Hoje tive certeza disso, quando deparei com este pensamento postado numa rede social:
"Meu tempo tonou-se escasso para debater rótulos, quero a essência, minha alma tem pressa. Quero viver ao lado de gente humana, muito humana, que sabe rir, amar sem julgar, rir de seus tropeços, não se encantar com triunfos, não se considerar eleita antes da hora, não fugir de sua mortalidade...Para mim, basta o essencial"
Mario Quintana

terça-feira, 14 de junho de 2011

sabedoria


"Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos."
Fernando Pessoa

sexta-feira, 10 de junho de 2011

insight filosófico

Quem trabalha -- para si ou pelos outros -- não tem tempo para ser infeliz. Está com a vida preenchida.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

eterna barbie? Tô fora!

Por que essa cobrança que fazem em relação aos cabelinhos brancos?
Ahhh... envelhece! Ah.... fica feio.... Ah... só depois dos 70.
Pois eu adoro minha cabeleira que, no momento, está grisalhando. Na verdade, gostaria de estar, já, com os cabelos todos na cor branco-geladeira. Tipo Antonio Fagundes, manja?  Acho lindo demais.
Mas, devido à genética, isso vai demorar muito ainda. Então, dei uma mãozinha ao tempo, e acelerei o relógio: fiz umas mechinhas brancas em torno do rosto e achei que ficou lindo!. Todo mundo elogia.
Não faço a menor questão de parecer mais jovem  do que sou. Quero ter o direito de envelhecer sem precisar me desculpar por isso. Odeio aquela história de que mulher, depois que entra nos "enta" tem de ser loira ou ruiva. Eu, enh?

viva! voltei!

Noooosssa, suei mas consegui recuperar meu querido blog. Agora vou soltart a lingua de novo.