NINFETAS?!!!!! Por que não? Idade é um conceito relativo. Visto do começo para o final, envelhecemos. Mas do final para o início estamos apenas entrando na terceira idade. Somos ninfetas. Não é o máximo!?
Quem sou eu
- Vera Magyar
- Quem sou eu? Ainda não sei. Tô tentando descobrir. SE descobrir, aviso.
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
Valeu,amiguinho!
Meck partiu ontem à noite. Manteve-se em pé até o final. Foram 20 anos de carinhosa convivência comigo e com toda a minha família. Descansa no meu jardim, à sombra de uma árvore.
Tem mais numa estrelinha brilhando lá no céu por nós.
terça-feira, 27 de setembro de 2011
perfil de mãe, no oitavo ano de sua partida
Nunca reclamona, nunca chorosa, nunca desmilinguida. Pau para toda a obra. Assim era a Dona Lourdes, minha mãe. Corajosa, também. Basta lembrar que aos 17 anos, recém formada na Escola Normal da Caetano de Campos resolveu fazer o que ninguém da família esperava. Agarrou o diploma e se jogou no interior para seguir carreira. Deu aulas em escolas rurais, daquelas que a chave da sala fica com a professora, ela pega a trilha no mato, abre a porta, varre o chão e espera os alunos. Rodou todo o interior, morando em pensões modestas, até chegar na Capital. Alfabetizou muito bem, diga-se de passagem, uma pá de alunos. Eu, inclusive, no Grupo Escolar do Cambuci. Mesmo depois de aposentada continuou ensinando em escolas particulares. E quando não deu mais, dá-lhe trabalho voluntário : cuidou de velhos, de bebezinhos, leu para os cegos.
Casar não era exatamente o seu plano. Tanto que só o fez aos 37 anos, quando conheceu o Theo, meu pai, um ser desquitado. Horror dos horrores para a época. Unir-se a um homem separado. A Lourdes nem deu bola. Ainda foi casar, de vestido mais ou menos de noiva, em cerimônia religiosa, numa igrejinha do Lavapés que aceitava juntar "gente assim". Alguém, que não se sabe quem, dedou para a Curia Metropolitana e o bispo chamou os dois, a Lourdes e o Theo, para um puxão de orelha. Diante do fato consumado, o tal bispo vaticinou que eles tinham de viver como irmãos (quá, quá, quá). Meu pai deu-lhe a resposta merecida, e os dois foram excomungados.Pode?!
Depois de enfrentar a própria família e o bispo, foi a vez de a Lourdes enfrentar a sogra, a Josefina, que dizia alto e bom som, que o Theo tinha ocupado o lugar do falecido marido, o Juquinha. Quando todo mundo contava com o Theo solteiro para cuidar da mãe, aparece a Lourdes. E depois, eu! Filha única, nunca criada como tal. Sempre buscando a minha independência, porque minha mãe dizia que tinha medo de não viver o tempo ncessário para me ver criada. Deu no que deu! Não só me viu criada, como me viu envelhecer...
A Lourdes era brava também. Experimentasse mexer com um dos dela, e a mulher virava bicho. Foi assim quando o pai foi reprovado, aos 50 e tantos anos, no vestibular da São Francisco, por dois décimos. Dois décimos! A Lourdes não se conformou. Catou a bolsinha e foi para o centro, pisando duro, falar com o tal professor da tal matéria. Catedrático, semi-deus: O senhor não tem vergonha de reprovar por dois décimos um homem de 50 anos que quer realizar o sonho de ser advogado? A sumidade arregalou os olhos diante de tamanha petulância, mas, claro, não voltou atrás. O pai deu-lhe o troco. Entrou em Direito na Unicamp e mandou o tal catedrático às favas.
Durona a mãe era mesmo. Até no jeito de falar. Mas tinha, ao mesmo tempo, uma mansidão invejável, um jeito zen de ser só dela, para enfrentar os revezes da vida. Não se descabelou quando, por exemplo, recebeu a notícia do diagnóstico do meu câncer. Chorou abraçada comigo várias vezes na volta das sessões de quimio, mas não perdeu a pose. Ou a fé, que ela tinha de sobra, sem ser piegas. Manteve-se forte também em alguns episódios assustadores patrocinados pelos netos queridos. E também nas horas em que teve de enfrentar seus próprios desafios: duas cirurgias de fêmur, várias internações causadas pelos problemas cardíacos. Esforçava-se para colaborar com quem cuidava dela, nunca reclamou de nada nos hospitais pelos quais passou. Sempre mansa. E mansa ela partiu, há oito anos, cercada por mim e pelo pai no último momento.
Mulher porreta essa Lourdes. Sorte inigualável a minha, tê-la tido como mãe.
Casar não era exatamente o seu plano. Tanto que só o fez aos 37 anos, quando conheceu o Theo, meu pai, um ser desquitado. Horror dos horrores para a época. Unir-se a um homem separado. A Lourdes nem deu bola. Ainda foi casar, de vestido mais ou menos de noiva, em cerimônia religiosa, numa igrejinha do Lavapés que aceitava juntar "gente assim". Alguém, que não se sabe quem, dedou para a Curia Metropolitana e o bispo chamou os dois, a Lourdes e o Theo, para um puxão de orelha. Diante do fato consumado, o tal bispo vaticinou que eles tinham de viver como irmãos (quá, quá, quá). Meu pai deu-lhe a resposta merecida, e os dois foram excomungados.Pode?!
Depois de enfrentar a própria família e o bispo, foi a vez de a Lourdes enfrentar a sogra, a Josefina, que dizia alto e bom som, que o Theo tinha ocupado o lugar do falecido marido, o Juquinha. Quando todo mundo contava com o Theo solteiro para cuidar da mãe, aparece a Lourdes. E depois, eu! Filha única, nunca criada como tal. Sempre buscando a minha independência, porque minha mãe dizia que tinha medo de não viver o tempo ncessário para me ver criada. Deu no que deu! Não só me viu criada, como me viu envelhecer...
A Lourdes era brava também. Experimentasse mexer com um dos dela, e a mulher virava bicho. Foi assim quando o pai foi reprovado, aos 50 e tantos anos, no vestibular da São Francisco, por dois décimos. Dois décimos! A Lourdes não se conformou. Catou a bolsinha e foi para o centro, pisando duro, falar com o tal professor da tal matéria. Catedrático, semi-deus: O senhor não tem vergonha de reprovar por dois décimos um homem de 50 anos que quer realizar o sonho de ser advogado? A sumidade arregalou os olhos diante de tamanha petulância, mas, claro, não voltou atrás. O pai deu-lhe o troco. Entrou em Direito na Unicamp e mandou o tal catedrático às favas.
Durona a mãe era mesmo. Até no jeito de falar. Mas tinha, ao mesmo tempo, uma mansidão invejável, um jeito zen de ser só dela, para enfrentar os revezes da vida. Não se descabelou quando, por exemplo, recebeu a notícia do diagnóstico do meu câncer. Chorou abraçada comigo várias vezes na volta das sessões de quimio, mas não perdeu a pose. Ou a fé, que ela tinha de sobra, sem ser piegas. Manteve-se forte também em alguns episódios assustadores patrocinados pelos netos queridos. E também nas horas em que teve de enfrentar seus próprios desafios: duas cirurgias de fêmur, várias internações causadas pelos problemas cardíacos. Esforçava-se para colaborar com quem cuidava dela, nunca reclamou de nada nos hospitais pelos quais passou. Sempre mansa. E mansa ela partiu, há oito anos, cercada por mim e pelo pai no último momento.
Mulher porreta essa Lourdes. Sorte inigualável a minha, tê-la tido como mãe.
terça-feira, 20 de setembro de 2011
receita de beleza (testada e aprovada)
Misture um tubo de Hipogloss com metade da quantidade de Creme Nívea, mais uma ampola de Vitamina A e aplique no rosto todas as noites. Até o creme absorver, a gente fica te-ne-bro-sa, com cara de fantasma. Mas no dia seguinte, é pele de bunda de bebê nas nossas carinhas. Inacreditável, colegas! E bem mais baratinho que qualquer outro desses anti-age que custam os olhos da cara.
Mudou o mantra
(Quase) 40 anos de casamento separam um mantra do outro.
Antes:
Quem ama não enche o saco!
Ultimamente:
Foda-se o mundo!
Estarei enganada ou ambos significam a mesma coisa:, o próprio bem-estar?
Eu devia estar pissuída todo esse tempo para não ter entendido isso antes. Beeeeem antes.
Antes:
Quem ama não enche o saco!
Ultimamente:
Foda-se o mundo!
Estarei enganada ou ambos significam a mesma coisa:, o próprio bem-estar?
Eu devia estar pissuída todo esse tempo para não ter entendido isso antes. Beeeeem antes.
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
amar é isso!
DÊ A QUEM VOCÊ AMA: ASAS PARA VOAR, RAÍZES PARA VOLTAR E MOTIVOS PARA FICAR. Dalai Lama
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
mudei de nome
O meu ficou uma gracinha: sou a Rukushika
Tente Montar Seu Nome em Japonês!
A= ka, B=tu, C= mi, D= te, E= ku, F=lu, g= ji, H= ri, I= ki, J= zu, K= me, L= ta, M= rin, N= to, O= mo, P= no, Q= ke, R= shi, S= ari, T= chi, U= do, V= ru, W=mei, X= na, Y= fu, Z= z
para refletir
Significado das doenças
Segundo a psicóloga Americana Louise L. Hay, todas as doenças que temos
onde não houve perdão. Perdoar dissolve o ressentimento.
DOENÇAS/CAUSAS:
AMIDALITE: Emoções reprimidas, criatividade sufocada.
ANOREXIA: Ódio ao externo de si mesmo.
APENDICITE: Medo da vida. Bloqueio do fluxo do que é bom.
ARTERIOSCLEROSE: Resistência. Recusa em ver o bem.
ARTRITE: Crítica conservada por longo tempo.
ASMA: Sentimento contido, choro reprimido.
BRONQUITE: Ambiente familiar inflamado. Gritos, discussões.
CÂNCER: Mágoa profunda, tristezas mantidas por muito tempo.
COLESTEROL: Medo de aceitar a alegria.
DERRAME: Resistência. Rejeição à vida.
DIABETES: Tristeza profunda.
DIARRÉIA: Medo, rejeição, fuga.
DOR DE CABEÇA: Autocrítica, falta de auto-valorização.
DOR NOS JOELHOS: medo de recomeçar, medo de seguir em frente. Pessoas que
procuram se apoiar nos outros.
ENXAQUECA: Raiva reprimida. Pessoa perfeccionista.
FIBROMAS: Alimentar mágoas causadas pelo parceiro(a).
FRIGIDEZ: Medo. Negação do prazer.
GASTRITE: Incerteza profunda. Sensação de condenação.
HEMORRÓIDAS: Medo de prazos determinados. Raiva do passado.
HEPATITE: Raiva, ódio. Resistência a mudanças.
INSÔNIA: Medo, culpa.
LABIRINTITE: Medo de não estar no controle.
MENINGITE: Tumulto interior. Falta de apoio.
NÓDULOS: Ressentimento, frustração. Ego ferido.
PELE (ACNE): Individualidade ameaçada. Não aceitar a si mesmo.
PNEUMONIA: Desespero. Cansaço da vida.
PRESSÃO ALTA: Problema emocional duradouro não resolvido.
PRESSÃO BAIXA: Falta de amor quando criança. Derrotismo.
PRISÃO DE VENTRE: Preso ao passado. Medo de não ter dinheiro suficiente.
PULMÕES: Medo de absorver a vida.
QUISTOS: Alimentar mágoa. Falsa evolução.
RESFRIADOS: Confusão mental, desordem, mágoas.
REUMATISMO: Sentir-se vitima. Falta de amor. Amargura.
RINITE ALÉRGICA: Congestão emocional. Culpa, crença em perseguição.
RINS: medo da crítica, do fracasso, desapontamento.
SINUSITE: Irritação com pessoa próxima.
TIRÓIDE: Humilhação.
TUMORES: Alimentar mágoas. Acumular remorsos.
ÚLCERAS: Medo. Crença de não ser bom o bastante.
VARIZES: Desencorajamento. Sentir-se sobrecarregado.
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
epa!epa!
Alguns traços de personalidade das pessoas portadoras de Alzheimer
a) Costumam ser muito focadas em si mesmas.
b) Vivem em função das suas necessidades e das pessoas com as quais criam um processo de co-dependência e até de simbiose.
c) Seus objetivos de vida são limitados (em se tratando de evolução).
d) São de poucos amigos.
e) Gostam de viver isoladas.
f) Não ousam mudar.
g) Conservadoras até o limite.
h) Sua dieta é sempre a mesma.
i) Criam para si uma rotina de 'ratinho de laboratório'.
j) São muito metódicas.
k) Costumam apresentar pensamentos circulares e idéias repetitivas bem antes da doença se caracterizar.
l) Cultivam manias e desenvolvem TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo) com freqüência.
m) Teimosas, desconfiadas, não gostam de pensar.
n) Leitura os enfastia.
o) Não são chegadas em ajudar o próximo.
p) Avessas á prática de atividades físicas.
q) Facilmente entram em depressão.
r) Agressivas contidas.
s) Lidam mal com as frustrações que sempre tentam camuflar.
t) Não se engajam.
u) Apresentam distúrbios da sexualidade como impotência precoce e frigidez.
v) Bloqueadas na afetividade e na sexualidade. Algumas têm dificuldades em manifestar carinho, para elas um abraço, um beijo, um afago requer um esforço sobre-humano.
Dr. Américo Marques Canhoto
Nasceu em Castelo de Mação, Santarém, Portugal. Médico da família desde 1978. Atualmente, atende em São Bernardo do Campo e São José do Rio Preto - Estado de São Paulo - BR.
domingo, 4 de setembro de 2011
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
em movimento
Filhos vindo, filhos indo. Homens agora, pensamentos próprios, trabalhando, amando, descobrindo, construindo. Um calor tão bom no coração, orgulho e alegria imensa por vê-los caminhando.
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